Temas para o trabalho - 8º ano
Reprodução
A reprodução é uma característica de todos os seres vivos. Ela é fundamental para a manutenção da espécie, uma vez que, nas atuais condições da Terra, os seres vivos só surgem a partir de outros seres vivos iguais a eles por meio da reprodução. No nível molecular, a reprodução está relacionada com a capacidade ímpar do DNA de se duplicar. Como vimos, quem comanda e coordena todo o processo de divisão celular é o DNA dos cromossomos.
São vários os tipos de reprodução que os seres vivos apresentam, mas todos eles podem ser agrupados em duas grandes categorias: a
reprodução assexuada e a sexuada.
Reprodução assexuada
Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são geneticamente idênticos entre si, formando o que se chama clone. Esses indivíduos só terão patrimônio genético diferente se sofrem mutação gênica, ou seja, alteração nas seqüências de bases nitrogenadas de uma ou mais moléculas de DNA.
Vários são os seres vivos que se reproduzem assexuadamente e vários são os tipos de reprodução assexuada.
Nos eucariontes, unicelulares ou multicelulares, a reprodução assexuada está relacionada com a mitose.
No caso dos unicelulares, o tipo de reprodução assexuada que lhes permite se dividir em dois é denominado bipartição.
O processo de bipartição também ocorre nos procariontes, mas nesse caso, não há mitose como a verificada nos eucariontes.
Nos organismos multicelulares, como as plantas, por exemplo, a reprodução assexuada pode ocorrer por propagação vegetativa. Nesse caso, partes da planta podem dar origem, por mitose, a outros indivíduos.
Conhecendo essas peculiaridades das plantas, o ser humano aprendeu a fazer uso dela, em benefício próprio, confeccionando mudas, que cultivadas, dão origem a nova planta idêntica, a planta mãe, preservando, assim, as características comercialmente importantes.
Nos animais, um dos tipos de reprodução assexuada mais frequentemente observado é o brotamento ou gemiparidade: de um indivíduo inicial brota outro indivíduo, que pode se destacar do primeiro e passar a ter vida independente. É o que acontece, por exemplo, na hidra. Em outros casos, o brotamento pode dar origem a uma colônia de organismos, em que os brotos permanecem ligados ao indivíduo inicial e se desenvolvem ligados. É o que ocorre na maioria das esponjas. A hidra, um organismo aquático, é um exemplo de animal que apresenta esse tipo de reprodução.
Tipos de fecundação
A fecundação pode ser externa, quando ocorre fora do corpo, no meio ambiente, ou interna, quando, ocorre no corpo do indivíduo que produz os óvulos.
Algumas espécies de anfíbios possuem a fecundação externa. O macho estimula a fêmea a liberar os óvulos no ambiente e o macho libera os espermatozóides em cima deles.
O custo energético da produção de gametas é especialmente grande nas espécies cuja fecundação é externa. Nesses casos formam-se muitos gametas masculinos e femininos, o que garante a chance de encontro casual entre eles, originando o maior número de zigotos. Porém, desses inúmeros zigotos, nem todos sobrevivem às adversidades do meio ambiente. Apenas um pequeno número forma indivíduos adultos, dando continuidade à espécie.
Nos animais em que a fecundação é interna, o número de gametas produzidos é menor, com isso, o custo energético de sua produção também é menor. O custo com o desenvolvimento do embrião também depende do animal ser ovíparo, ovovivíparo ou vivíparo.
Animais ovíparos botam ovos e o desenvolvimento embrionário deles ocorre principalmente fora do corpo materno. Os embriões dependem de material nutritivo presente nos ovos. Como exemplo de animal ovíparo podemos citar as aves, insetos, répteis e mamíferos monotremados.
Animais ovovivíparos retêm os ovos dentro do corpo até a eclosão, e os embriões também se alimentam das reservas nutritivas presentes nos ovos. Como exemplo de animal ovovivíparo temos os lebistes, que são peixes comuns em água doce, escorpiões, tubarões e cobras venenosas.
Nos vivíparos o embrião depende diretamente da mãe para a sua nutrição, que ocorre por meio de trocas fisiológicas entre mãe e feto. Não existe casca isolando o ovo. Como regra o desenvolvimento embrionário se completa dentro do corpo materno e os indivíduos já nascem formados. O custo energético é especialmente alto, pois as fêmeas investem energia na nutrição e no desenvolvimento do embrião dentro de seus corpos. Nos casos dessas espécies, forma-se um menor número de embriões, mas eles têm maiores chances de sobrevivência. É vivípara, por exemplo, os mamíferos placentários, como é o caso da espécie humana.
Hermafroditismo
O hermafroditismo pode ser definido como a capacidade de alguns organismos de produzirem gametas masculinos e femininos.
Publicado por: Vanessa Sardinha dos Santos em Reprodução
As minhocas são hermafroditas insuficientes
Organismos que se reproduzem de maneira sexuada, tais como animais e plantas, possuem diferentes estratégias para garantir o encontro dos gametas. Uma dessas estratégias é o hermafroditismo, que permite que, em algumas espécies, ocorra a autofecundação.
São chamados de hermafroditas os organismos capazes de produzir tanto gametas masculinos quanto femininos, assumindo, portanto, papel de macho e fêmea. Essa estratégia ocorre em plantas e algumas espécies de animais, como alguns anelídeos e platelmintos.
Podemos dividir os hermafroditas em dois grupos: suficientes e insuficientes. No primeiro grupo, temos organismos capazes de realizar a autofecundação, como é o caso da tênia. Nesses animais, em cada proglote, é possível encontrar órgãos sexuais masculinos e femininos, o que garante certa individualidade reprodutiva para cada uma dessas estruturas. Como a presença de dois vermes no intestino poderia gerar grande competição, o ideal é que apenas um parasita se instale. O hermafroditismo, nesse caso, garante a reprodução do indivíduo solitário.
Existem ainda hermafroditas insuficientes, nos quais é observada uma fecundação cruzada, ou seja, ocorre a troca de gametas masculinos entre dois indivíduos, apesar de ambos produzirem os dois tipos de células reprodutivas. Esse tipo de hermafroditismo ocorre, por exemplo, em minhocas. Nessa espécie, há o acasalamento de dois indivíduos com a troca de espermatozoides e a fecundação de ambos.
Nas plantas angiospermas também se observa hermafroditismo, pois a flor possui dois sexos. As plantas que realizam autofecundação são denominadas de autógamas, enquanto aquelas que realizam preferencialmente polinização cruzada recebem a denominação de alógamas.
Com o objetivo de aumentar a variabilidade genética, algumas plantas possuem mecanismos que promovem a alogamia. Entre essas estratégias, podemos citar a maturação da parte feminina e masculina da flor em momentos diferentes e estruturas na própria flor que evitam a chegada do pólen ao estigma.
No homem, também ocorrem casos de hermafroditismo, mas essas ocorrências não se relacionam com estratégias reprodutivas, e sim com casos de mutação genética. Podemos classificar o hermafroditismo em humanos em: verdadeiro, pseudo-hermafroditismo masculino e pseudo-hermafroditismo feminino.
No hermafroditismo verdadeiro, além da presença de ovários e testículos, observa-se a existência, ou não, da genitália masculina e feminina. No caso do pseudo-hermafroditismo masculino, observa-se um pênis pouco desenvolvido. Já no pseudo-hermafroditismo feminino, há um crescimento exagerado do clítoris, que se apresenta semelhante a um pênis.
Nos casos de hermafroditismo em humanos, o tratamento utilizado é a reposição hormonal e intervenções cirúrgicas para corrigir a genitália externa. Entretanto, faz-se necessário que o paciente possua consciência da decisão a ser tomada e que haja acompanhamento psicológico.
Seleção Natural e artificial
Chamamos de seleção natural o processo pelo qual uma variedade ou característica de um organismo é “escolhida” pelo ambiente. Ou seja, em uma população de indivíduos, caso um deles apresente uma característica que seja muito favorável a ele naquele ambiente, ele terá mais chance de sobreviver e de se reproduzir, espalhando essa característica pela população.
Esse conceito foi desenvolvido por dois naturalistas ingleses quase que ao mesmo tempo: Charles Darwin e Alfred Wallace. Ambos se destacavam pela grande quantidade de animais e vegetais como as quais puderam ter contato durante suas vidas. Darwin participava de muitas expedições financiadas, enquanto Wallace viajava e coletava para muses e particulares.
A Seleção Artificial é um termo moderno apesar de sua prática ser muito antiga. O princípio é que as características não são mais selecionadas pelo ambiente e também não tem que ser vantajosas ao organismo. Nesse caso, é o homem que participa escolhendo a melhor característica para o seu uso e realizando cruzamento entre os organismo que
apresentem essa característica.
Fontes de pesquisa:
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br
WWW.sobiologia.com.br
HTTP://ateliedebiologia.wordpress.com
A reprodução é uma característica de todos os seres vivos. Ela é fundamental para a manutenção da espécie, uma vez que, nas atuais condições da Terra, os seres vivos só surgem a partir de outros seres vivos iguais a eles por meio da reprodução. No nível molecular, a reprodução está relacionada com a capacidade ímpar do DNA de se duplicar. Como vimos, quem comanda e coordena todo o processo de divisão celular é o DNA dos cromossomos.
São vários os tipos de reprodução que os seres vivos apresentam, mas todos eles podem ser agrupados em duas grandes categorias: a
reprodução assexuada e a sexuada.
Reprodução assexuada
Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são geneticamente idênticos entre si, formando o que se chama clone. Esses indivíduos só terão patrimônio genético diferente se sofrem mutação gênica, ou seja, alteração nas seqüências de bases nitrogenadas de uma ou mais moléculas de DNA.
Vários são os seres vivos que se reproduzem assexuadamente e vários são os tipos de reprodução assexuada.
Nos eucariontes, unicelulares ou multicelulares, a reprodução assexuada está relacionada com a mitose.
No caso dos unicelulares, o tipo de reprodução assexuada que lhes permite se dividir em dois é denominado bipartição.
O processo de bipartição também ocorre nos procariontes, mas nesse caso, não há mitose como a verificada nos eucariontes.
Nos organismos multicelulares, como as plantas, por exemplo, a reprodução assexuada pode ocorrer por propagação vegetativa. Nesse caso, partes da planta podem dar origem, por mitose, a outros indivíduos.
Conhecendo essas peculiaridades das plantas, o ser humano aprendeu a fazer uso dela, em benefício próprio, confeccionando mudas, que cultivadas, dão origem a nova planta idêntica, a planta mãe, preservando, assim, as características comercialmente importantes.
Nos animais, um dos tipos de reprodução assexuada mais frequentemente observado é o brotamento ou gemiparidade: de um indivíduo inicial brota outro indivíduo, que pode se destacar do primeiro e passar a ter vida independente. É o que acontece, por exemplo, na hidra. Em outros casos, o brotamento pode dar origem a uma colônia de organismos, em que os brotos permanecem ligados ao indivíduo inicial e se desenvolvem ligados. É o que ocorre na maioria das esponjas. A hidra, um organismo aquático, é um exemplo de animal que apresenta esse tipo de reprodução.
Tipos de fecundação
A fecundação pode ser externa, quando ocorre fora do corpo, no meio ambiente, ou interna, quando, ocorre no corpo do indivíduo que produz os óvulos.
Algumas espécies de anfíbios possuem a fecundação externa. O macho estimula a fêmea a liberar os óvulos no ambiente e o macho libera os espermatozóides em cima deles.
O custo energético da produção de gametas é especialmente grande nas espécies cuja fecundação é externa. Nesses casos formam-se muitos gametas masculinos e femininos, o que garante a chance de encontro casual entre eles, originando o maior número de zigotos. Porém, desses inúmeros zigotos, nem todos sobrevivem às adversidades do meio ambiente. Apenas um pequeno número forma indivíduos adultos, dando continuidade à espécie.
Nos animais em que a fecundação é interna, o número de gametas produzidos é menor, com isso, o custo energético de sua produção também é menor. O custo com o desenvolvimento do embrião também depende do animal ser ovíparo, ovovivíparo ou vivíparo.
Animais ovíparos botam ovos e o desenvolvimento embrionário deles ocorre principalmente fora do corpo materno. Os embriões dependem de material nutritivo presente nos ovos. Como exemplo de animal ovíparo podemos citar as aves, insetos, répteis e mamíferos monotremados.
Animais ovovivíparos retêm os ovos dentro do corpo até a eclosão, e os embriões também se alimentam das reservas nutritivas presentes nos ovos. Como exemplo de animal ovovivíparo temos os lebistes, que são peixes comuns em água doce, escorpiões, tubarões e cobras venenosas.
Nos vivíparos o embrião depende diretamente da mãe para a sua nutrição, que ocorre por meio de trocas fisiológicas entre mãe e feto. Não existe casca isolando o ovo. Como regra o desenvolvimento embrionário se completa dentro do corpo materno e os indivíduos já nascem formados. O custo energético é especialmente alto, pois as fêmeas investem energia na nutrição e no desenvolvimento do embrião dentro de seus corpos. Nos casos dessas espécies, forma-se um menor número de embriões, mas eles têm maiores chances de sobrevivência. É vivípara, por exemplo, os mamíferos placentários, como é o caso da espécie humana.
Hermafroditismo
O hermafroditismo pode ser definido como a capacidade de alguns organismos de produzirem gametas masculinos e femininos.
Publicado por: Vanessa Sardinha dos Santos em Reprodução
As minhocas são hermafroditas insuficientes
Organismos que se reproduzem de maneira sexuada, tais como animais e plantas, possuem diferentes estratégias para garantir o encontro dos gametas. Uma dessas estratégias é o hermafroditismo, que permite que, em algumas espécies, ocorra a autofecundação.
São chamados de hermafroditas os organismos capazes de produzir tanto gametas masculinos quanto femininos, assumindo, portanto, papel de macho e fêmea. Essa estratégia ocorre em plantas e algumas espécies de animais, como alguns anelídeos e platelmintos.
Podemos dividir os hermafroditas em dois grupos: suficientes e insuficientes. No primeiro grupo, temos organismos capazes de realizar a autofecundação, como é o caso da tênia. Nesses animais, em cada proglote, é possível encontrar órgãos sexuais masculinos e femininos, o que garante certa individualidade reprodutiva para cada uma dessas estruturas. Como a presença de dois vermes no intestino poderia gerar grande competição, o ideal é que apenas um parasita se instale. O hermafroditismo, nesse caso, garante a reprodução do indivíduo solitário.
Existem ainda hermafroditas insuficientes, nos quais é observada uma fecundação cruzada, ou seja, ocorre a troca de gametas masculinos entre dois indivíduos, apesar de ambos produzirem os dois tipos de células reprodutivas. Esse tipo de hermafroditismo ocorre, por exemplo, em minhocas. Nessa espécie, há o acasalamento de dois indivíduos com a troca de espermatozoides e a fecundação de ambos.
Nas plantas angiospermas também se observa hermafroditismo, pois a flor possui dois sexos. As plantas que realizam autofecundação são denominadas de autógamas, enquanto aquelas que realizam preferencialmente polinização cruzada recebem a denominação de alógamas.
Com o objetivo de aumentar a variabilidade genética, algumas plantas possuem mecanismos que promovem a alogamia. Entre essas estratégias, podemos citar a maturação da parte feminina e masculina da flor em momentos diferentes e estruturas na própria flor que evitam a chegada do pólen ao estigma.
No homem, também ocorrem casos de hermafroditismo, mas essas ocorrências não se relacionam com estratégias reprodutivas, e sim com casos de mutação genética. Podemos classificar o hermafroditismo em humanos em: verdadeiro, pseudo-hermafroditismo masculino e pseudo-hermafroditismo feminino.
No hermafroditismo verdadeiro, além da presença de ovários e testículos, observa-se a existência, ou não, da genitália masculina e feminina. No caso do pseudo-hermafroditismo masculino, observa-se um pênis pouco desenvolvido. Já no pseudo-hermafroditismo feminino, há um crescimento exagerado do clítoris, que se apresenta semelhante a um pênis.
Nos casos de hermafroditismo em humanos, o tratamento utilizado é a reposição hormonal e intervenções cirúrgicas para corrigir a genitália externa. Entretanto, faz-se necessário que o paciente possua consciência da decisão a ser tomada e que haja acompanhamento psicológico.
Seleção Natural e artificial
Chamamos de seleção natural o processo pelo qual uma variedade ou característica de um organismo é “escolhida” pelo ambiente. Ou seja, em uma população de indivíduos, caso um deles apresente uma característica que seja muito favorável a ele naquele ambiente, ele terá mais chance de sobreviver e de se reproduzir, espalhando essa característica pela população.
Esse conceito foi desenvolvido por dois naturalistas ingleses quase que ao mesmo tempo: Charles Darwin e Alfred Wallace. Ambos se destacavam pela grande quantidade de animais e vegetais como as quais puderam ter contato durante suas vidas. Darwin participava de muitas expedições financiadas, enquanto Wallace viajava e coletava para muses e particulares.
A Seleção Artificial é um termo moderno apesar de sua prática ser muito antiga. O princípio é que as características não são mais selecionadas pelo ambiente e também não tem que ser vantajosas ao organismo. Nesse caso, é o homem que participa escolhendo a melhor característica para o seu uso e realizando cruzamento entre os organismo que
apresentem essa característica.
Fontes de pesquisa:
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br
WWW.sobiologia.com.br
HTTP://ateliedebiologia.wordpress.com
Comentários
Postar um comentário